À sudeste do Pacífico uma ilha vulcânica se destaca na imensidão do oceano com as esculturas monolíticas de traços humanos que impressionam tanto pela beleza e dimensão quanto pela curiosa escassez de informações culturais sobre os propósitos da criação, cuja história é guiada pela tradição oral. Assim é Rapa Nui, Paaseiland ou Ilha de Páscoa - nome dado a pequena ilha da Polinésia oriental pelo explorador holandês Jacob Roggeveen em 1722.
A área insular polinésia, pertencente ao território chileno, foi colonizada por volta de 1200 d.C., segundo análises arqueológicas de datação por radiocarbono. Todo o mistério e entusiasmo em torno da ilha associa-se às grandiosas e numerosas esculturas rupestres ou estátuas de pedra em diferentes estágios de acabamento difundidas por todo o território chamadas de Moais, Naokis ou apenas Cabeças da Ilha de Páscoa.
Moai, Naoki ou cabeças da Ilha de Páscoa são esculturas rupestres gigantes de Rapa Nui.
A cultura Rapa Nui desenvolveu-se na Ilha de Páscoa, à princípio chamada de Te Pito O Te Kainga (um pequeno pedaço de terra), com a chegada do rei Hotu Matua e os primeiros colonos. Especula-se que os ancestrais dos nativos vieram de Marae Renga e Marae Tohio de Maori (Nova Zelândia) ou Hiva (Ilhas Marquesas).
Os Rapa Nui produziram cerca de 900 estátuas monumentais com matéria-prima de rocha vulcânica (vulcanito) de Rano Raraku, cujas dimensões médias são equivalentes a 13 metros de altura e 14 toneladas. A escultura era feita diretamente na pedreira, recortando o semblante humano com supercílio e queixo proeminentes entre as formações rochosas do vulcão. Alguns foram entalhados com chapéus ou fixados em pedestais chamados Ahu formando santuários.
Os Rapa Nui esculpiram os Moai diretamente na rocha vulcânica de Rano Raraku.
Arqueólogos estimam que foram precisas 15 pessoas para esculpir e 40 pessoas para mover um único Moai do tufo vulcânico aos arredores da ilha. O tempo e as condições naturais soterraram os torsos das esculturas feitas entre 1200 e 1600 d. C. reforçando a visão de que eram apenas cabeças, cuja maioria fora posicionada para o interior de Rapa Nui, sugerindo proteção à pequena civilização e mancando a localização de fontes de água fresca.
Entre os possíveis significados das Cabeças da Ilha de Páscoa acredita-se no propósito de representação divina ou como símbolo de poder, seja político ou religioso. No entanto, como a maioria dos símbolos polinésios, o Moai possui uma forte relação com a espiritualidade e ancestralidade como forma de honrar a família.
Algumas esculturas da Ilha de Páscoa foram entalhadas com chapéus ou fixados no Ahu.
Esculturas de pedra desenham novos significados nos espaços destinados à contemplação da natureza. Segundo a arte oriental Feng Shui, combinar pedras em áreas externas é favorecedor para a criação de ambientes zen que proporcionem equilíbrio e tranquilidade, visto que se conectam com facilidade à outros elementos.
Por isso, uma maneira original de desfrutar a energia protetora do Moai na contemporaneidade sem ter que viajar à Rapa Nui é aproveitar a beleza de seus traços únicos junto às propriedades da pedra para inseri-lo na decoração de jardim.
Insira a escultura de Moai na decoração de jardim e desfrute sua energia protetora.
Ainda hoje a província insular do Chile continua sendo motivo de pesquisa para decifrar a simbologia das estátuas gigantes Moais, enquanto as obras de arte permanecem sendo fontes de inspiração em nossa loja online Arte & Sintonia para decorar ambientes externos ou internos com autenticidade enriquecendo-os com valores histórico e cultural.
Namastê!
Milene Sousa - Arte & Sintonia